Cresci numa família de compostores. Desde que me lembro, a minha mãe deitava cascas de ovo, borras e filtros de café, cascas de fruta e outras matérias orgânicas num pequeno saco branco guardado no armário por baixo do lava-loiça da cozinha. Quando o saco está cheio, o conteúdo é colocado na pilha de compostagem (bastante grande).
Se é novo no compostagem O que muitos jardineiros chamam de "ouro negro" é uma mistura de resíduos vegetais, resíduos de quintal (como folhas e restos de jardim) e até mesmo coisas como papel e papelão, que se decompõem juntos e acabam por criar esta mistura milagrosa rica em nutrientes que, quando misturada com o solo, ajuda as plantas a darem o seu melhor.
Quando, há algumas semanas, acrescentei ao jardim um monte de composto fresco do contentor dos meus pais, não pude deixar de me perguntar (mais uma vez) por que razão não fazíamos o nosso próprio composto.
Acontece que um contentor de compostagem meio construído é um excelente local de repouso para coelhinhos de peluche mal comportados."Poderíamos totalmente Fazer um caixote de compostagem", disse ao meu marido Todd, alimentando a chama da bricolage que eu sei que está lá, bem no fundo dele. "Seria muito barato." Mostrei-lhe um folheto que tinha apanhado num workshop de jardinagem em que o instrutor tinha sugerido a utilização de estacas de vedação super baratas ou mesmo paletes de madeira, que por vezes se podem arranjar de graça. Todd ficou convencido.
Assim, num dia de primavera, enquanto a minha filha Thalia e eu trabalhávamos na a sua horta O Todd estava noutro canto do quintal, a trabalhar arduamente na montagem do nosso contentor de compostagem:
Primeiro, cortou seis estacas de 8 pés ao meio. Depois, cortou um 2 x 2 de 8 pés em quatro secções de 2 pés para servirem de postes de canto verticais, depois aparafusou os pedaços de estacas a eles para formar uma espécie de caixa aberta. Mais dois 2 x 2 de 8 pés foram cortados ao meio e montados para formar a tampa, que assentava em suportes de ângulo reto aparafusados às estacas superiores. Como passo final (e, pelo que percebi, menos agradável),Todd agrafou tecido de ferragens (uma espécie de rede metálica) na tampa e nos lados do caixote.
Todd e Thalia mostram o mais recente melhor amigo do nosso jardim.Desde então, acrescentámos muitos restos de cozinha e do quintal, revirámos o monte de poucos em poucos dias e ficámos agradavelmente surpreendidos com a rapidez com que tudo se decompõe. E, para alegria da Thalia, já vimos muitas minhocas gordas no monte, a fazer a sua cenapara ajudar a transformar os grãos de café em ouro negro.
por Susannah Felts