Controvérsias do Algoritmo e Gestão de Mídia: O Cenário Atual do Instagram

O Alarmante Crescimento do Comércio de Ódio

Um relatório recente divulgado pelo Center for Countering Digital Hate (CCDH), em parceria com as Federações Judaicas da América do Norte, lançou luz sobre uma faceta preocupante do Instagram. A plataforma da Meta está sendo acusada de promover, através de seus algoritmos, contas que comercializam itens de cunho extremista, antissemita e racista. O alcance é massivo: estima-se que essas publicações tenham atingido 1,5 bilhão de visualizações, gerando uma receita aproximada de 1,3 milhão de dólares em vendas. A investigação aponta uma correlação direta entre esse fenômeno e o retrocesso nas políticas de moderação de conteúdo da Meta, ocorrido no início deste ano.

Segundo o levantamento intitulado “Hate for Sale”, houve um aumento de quase quatro vezes nas visualizações de perfis que impulsionam mercadorias com temáticas nazistas e racistas após o enfraquecimento das regras de fiscalização. O estudo identificou 11 contas específicas, todas recomendadas pelo próprio algoritmo da rede social. O conteúdo é perturbador, variando desde a zombaria da morte de George Floyd até a glorificação de símbolos nazistas e camisetas com slogans como “A vida é uma corrida. Seja um racista”. Imran Ahmed, CEO do CCDH, foi enfático ao afirmar que a Meta permitiu o florescimento do ódio ao retirar salvaguardas críticas, monetizando propaganda extremista e manchando a reputação das empresas envolvidas nas transações.

Responsabilidade Corporativa e Tecnologia

O impacto financeiro dessas operações não é irrelevante. Pelo menos duas das contas monitoradas ostentam dezenas de milhares de vendas, com receitas estimadas em 839.700 e 499.750 dólares, respectivamente. Além disso, o relatório destaca o uso de conteúdo de ódio gerado por inteligência artificial, que a Meta falha em rotular consistentemente. Eric D. Fingerhut, presidente das Federações Judaicas, reforçou que as redes sociais desempenham um papel desproporcional na disseminação do antissemitismo e cobrou uma aplicação mais rigorosa das regras de comunidade.

A infraestrutura para essas vendas passa por grandes plataformas de e-commerce. O estudo revelou que Shopify, Wix e Payhip hospedavam essas lojas virtuais. Após serem alertadas pelo CCDH sobre a natureza dos produtos, Wix e Payhip responderam informando a decisão independente de remover as mercadorias identificadas. Enquanto o debate sobre a ética algorítmica e a segurança da comunidade continua fervilhando nos bastidores corporativos, na ponta do usuário final, a interação com a plataforma segue focada na gestão pessoal de conteúdo e no arquivamento de mídias.

Ferramentas para o Usuário: Arquivando Memórias Digitais

Alheios ou não às complexas questões de moderação, milhões de usuários buscam diariamente formas de gerenciar o conteúdo que consomem, procurando maneiras rápidas e práticas de baixar fotos e vídeos, seja para guardar recordações pessoais ou salvar postagens de terceiros. Embora o Instagram não ofereça um botão nativo de download direto no feed, existem métodos simples para realizar essa tarefa tanto pelo computador quanto pelo celular, contornando as limitações da interface oficial.

Para quem utiliza o computador, o processo envolve o uso do navegador. Primeiramente, o usuário deve acessar sua conta e abrir a publicação desejada. Na barra de endereço do browser, basta copiar o link da foto ou vídeo. Com a URL em mãos, o próximo passo é utilizar ferramentas externas confiáveis, como o site SaveInsta ou similares. Ao colar o link na barra de busca dessas ferramentas e confirmar a ação, o conteúdo é processado e um botão de download é disponibilizado, permitindo salvar o arquivo diretamente no disco rígido.

Soluções Móveis e Aplicativos de Terceiros

A dinâmica nos dispositivos móveis, sejam eles Android ou iOS, segue uma lógica parecida, mas apoiada em aplicativos auxiliares. Com o Instagram aberto no smartphone, o usuário deve tocar nos três pontos localizados acima do conteúdo e selecionar a opção “Copiar link”. A etapa seguinte exige um aplicativo de download, como o “Video Downloader & Video Saver” ou qualquer outro app bem avaliado nas lojas virtuais sob a busca “Baixar fotos do Instagram”.

Ao abrir o aplicativo escolhido com o link já na área de transferência, o sistema geralmente reconhece a URL automaticamente ou pede para que o usuário a cole. O download é iniciado em seguida e o arquivo final vai parar diretamente na galeria do celular. É um procedimento que democratiza o acesso ao conteúdo postado, permitindo que vídeos e imagens saiam do ambiente controlado da rede social para o armazenamento pessoal do usuário, independentemente das turbulências e discussões que cercam as políticas da empresa controladora.